Fonte Correio Braziliense
A Polícia Civil do Distrito Federal identificou o envolvimento de
militantes de partidos políticos na organização das manifestações
iniciadas em junho. O PSol e a Rede — embora ainda não oficializada —
são legendas que têm integrantes à frente dos protestos. "Embora alguns
dos principais (articuladores) tenham vinculação política, não
detectamos dinheiro (pagamentos). Algumas pessoas têm filiação
partidária ou militância e encabeçam movimentos como o "Copa para quem",
mas nada que tenhamos detectado aponta para um financiamento ilegal",
afirma Jorge Xavier, diretor-geral da Polícia Civil.
"Não falo
de partidos; não quer dizer que o ato é do partido", esclarece Xavier.
"São pessoas que têm vinculação, mas não detectamos ação organizada de
partidos. Até aqui, essas participações não são em si ilegítimas, não
são um problema da polícia neste momento".
A presidente do PSol
no DF, Juliana Selbach, diz que o diretório nem sequer teria recursos
para pagar manifestantes. "O partido não tem caixa e nem intenção, não é
do perfil do PSol pagar manifestantes. Temos mais de 2 mil filiados no
DF, e somos um partido militante". Segundo ela, a legenda não tem
qualquer relação com os black blocs. "Isso que estão querendo colocar
como pecha no PSol não faz sentido nenhum. A gente não concorda com
nenhum tipo de violência, que pequenos grupos acabam fazendo. Isso tira a
força da pauta das manifestações". Em solidariedade à ala carioca do
partido, Juliana garante que os acusadores "não têm como provar o que
estão colocando, pois não são fatos." (JC)
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